segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Reverso





Segunda- feira dos silêncios.

Sonhos com a morte na noite de domingo
 e a repressão  feita no cair da tarde escaldante,
do segundo dia da semana.


Tantas pessoas se perdem em outros lugares, e aqui também não é diferente.
Seja nos labirintos da mente, ou nos desencontros na linha do tempo.


Astrologia, religião, mudança de foco, maturidade, falta dela, ou apenas destino.
traçados por sabe-se-lá-quem.


Um dia ouvi dizer que o tempo é a verdade,
talvez a única.


Vindas da cidade grande até a casa no campo.
Dentro ou fora, de si, ou das quatro, dezesseis, ou quantas forem,
paredes, as pessoas se perdem.
Não existe quando.
Você não escapa.
Nunca.

Até que acaba por parar em algum lugar,
sendo talvez o mesmo, ou outro, quem sabe?
 Ninguém.


Esperando por se perder novamente,
 e por fim se encontrar,
ou nunca isso.


Vagar no vai-e-vem da loucura que a insônia causa
até o próximo plano.
A folha virada.



Porta-retrato do mar.

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