Fora-se Terceiramente.
Conjugou em tempo os olhos no imperativo.
Dos degraus repetidas vezes descidos,
negava. Queria transformar em eternidade o negar dos olhos a lacrimejar sem chover,
em teu corpo,
o temporal,
colecionando nuvens que faria, mais tarde, teus olhos em carne viva.
Ninguém deu importância a morte das flores egípcias,
Trinta e Nove não havia, naquela semana, enviado escrito algum sobre tua distancia do mundo, nenhuma resposta sobre A Esperança e o falecimento da Gerbera.
Não pensava em Rubens, o sexo de Trinta e Nove já não era tocável a mente criar estranhas sensações a pele.
Sentia-e-sentia-Sentia-se livremente desesperado.
Não sabia- não sabia- Não conseguia saber de nada.
Contia na beira dos olhos, o peso do inverno mais seco que vivenciara.
Na profundidade do terreno, aonde água não conseguira chegar e no gosto de todas as mortes engolidas pelo temporal, das vitimas à Rubens-Roberto-Trinta e Nove à formação do zigoto ancestral na cadeia evoluída da geração.
[...]
Riscou-lhe a mente, um pensamento-desejo de subir todos esses anos pelos degraus e matar o bichano, arrancar-lhe todo carinho dedicado-atirar os ovos nas replicas baratas das obras de arte-cortar a raiz de todas as plantas que traziam uma falsa paz-retirar com garfo, atravessando a estrutura física, os peixes já ha tempos mortos, pela apatia e colocar em cada arranjo de flor-despejar álcool sem medida e queimar tudo, ver tudo queimar em rapidez tamanha que nem desejara perceber-enquanto fumava um cigarro-porque abandonara esse vicio em falsas virtudes caprichosas de Rubens-que fumava dois maços por dia:
-" Mas, eu posso, preciso para produzir, você não é artista, só coleciona números- vive preso ao escritório da tua empresa aonde dedica mais de 8 anos especializando-se em uma subárea da matemática, formou-se em especialista e o mundo está cheio, de especialistas das ciências e das subciências, enquanto eu, ando atravessando todo esse tédio cientifico, além do mais, você nem sabe fumar, provavelmente fez isso para meus amigos te acharem no minimo-interessante, um pequeno falso reflexo meu", dizia arrogantemente como se minha vida fosse banal.
[...]
E, talvez, por fim, enfiar a cara de Rubens na privada enquanto ele bebia-forcadamente água-para engolir o bichano com tripas expostas.
E, talvez, por fim, poderia-teus olhos desaguarem e mudar de estação-gota a gota.
Continuava reverso, ao maldito prédio Trinta e Nove em frente a um enterro.
E, talvez, por fim, jamais conseguirá chorar na vida,
outra vez.
Porta-retrato do mar.
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