- Te dou um cigarro caso aceites sentar aqui comigo por um
instante, é que sofro de uma doença degenerativa. Pretendo me matar.
Agora, todas as paginas da minha historia estão em branco. Confesso que já sabia da minha doença, mas, a maquiava com ilusões, sorrisos e até mesmo com amor.
Mas, há pouco decidi morrer.
Sei que é totalmente egoísta fazer isso sem a ninguém avisar.
-Aviso, aviso sim; ao vento, ao mar, a Deus, talvez aos meus criadores. A ninguém mais.
Sabe que nunca tinha me passado pela cabeça, isso, hoje passou, vejo como liberdade.
...
- Meu amigo, ontem tive sonhos tão perturbadores; tudo era tão distante, tão incerto, tudo resumia-se a um imenso buraco negro, no qual eu havia chegado ao fim, tocando a terra e nenhuma luz, no fim do túnel, melhor dizendo, do buraco.
Não sei se devo culpar alguém, talvez a mim. Se assim não for, não culparei a ninguém mais.
A cidade dorme, minha luz já não produz sombras, chove na Rússia.
Essas são minhas ultimas palavras, amigo.
...
Agora, todas as paginas da minha historia estão em branco. Confesso que já sabia da minha doença, mas, a maquiava com ilusões, sorrisos e até mesmo com amor.
Mas, há pouco decidi morrer.
Sei que é totalmente egoísta fazer isso sem a ninguém avisar.
-Aviso, aviso sim; ao vento, ao mar, a Deus, talvez aos meus criadores. A ninguém mais.
Sabe que nunca tinha me passado pela cabeça, isso, hoje passou, vejo como liberdade.
...
- Meu amigo, ontem tive sonhos tão perturbadores; tudo era tão distante, tão incerto, tudo resumia-se a um imenso buraco negro, no qual eu havia chegado ao fim, tocando a terra e nenhuma luz, no fim do túnel, melhor dizendo, do buraco.
Não sei se devo culpar alguém, talvez a mim. Se assim não for, não culparei a ninguém mais.
A cidade dorme, minha luz já não produz sombras, chove na Rússia.
Essas são minhas ultimas palavras, amigo.
...
E foi-se, caindo no esquecimento.
Mais um texto que me inspira... Mas ninguém cai no esquecimento, mesmo depois de morto, lembram pro bem, pro mal, mas lembram, e quem se mata mesmo sabendo que vai morrer, mais cedo ou mais tarde, é bobão... devia aproveitar o tempinho que resta, né? Tá, tava doente, mas a vaidade era tanta?
ResponderExcluirFalo dos teus textos como se fosse um fato verdadeiro... hehehe mas a poesia das palavras e entrelinhas é inigualável... não sei escrever assim.
Olá, tudo bom? Primeiramente quero agradecer a visita ao blog Vida e letras e aos elogios.
ResponderExcluirSe tratando de texto... eu fiquei apaixonado pela sua forma de escrita também. Tem algo de muito melancólico nesse conto e eu me encantei com o que li. Algumas lembranças, às vezes, nos machucam e, de fato, é importante que, se já não nos fazem tão bem, é melhor jogá-las no mar.
Voltarei mais vezes. Forte abraço. =D
Diego França - Blog Vida e Letras
http://blovidaeletras.blogspot.com
Que bom que tu gostou do meu blog. Sinta-se a vontade para voltar mais vezes, da forma a qual, já me sinto a vontade para visitar o teu blog diariamente. Faz um tempinho que não posto nada por conta de algumas situações, mas, existem outros textos antigos e tal. Tenha um bom final de semana!
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