Olhos à pele de vidro
O ponteiro de marca tempo
levado às costas de fogo dos segundos;
cansados, marcada de escuro a face
À Noite; Madrugada nua; invisível sexo
se apresentam Os Outros
às portas que o tempo envelhece.
E as palavras desatam
pontos frouxos, a costura; ao avesso a carne:
Geografia de memoria e sangue
figuram a vida
num palco sem cortinas:
Os mitos conversam em silêncio.
Autor: Porta- retrato do mar,
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